segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dragões Mutantes - Capítulo 03

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Capítulo 3: Carnaval em Veneza
Cena 1: Reunião de Família
1º de maio de 2000
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>>>> Estávamos na estrada, rumando para o Rio de janeiro. Viajávamos na parte traseira de um caminhão Ford do Exército. Mesmo com a cobertura, a barulheira do motor e os solavancos impediam qualquer conversa no decorrer do caminho. No antigo Campo dos Afonsos há a Base Aérea de mesmo nome. De lá, partiríamos para o Centro de Treinamento Ninho das Víboras 1 (CTNV 1), que fica em algum lugar inóspito de Minas Gerais, entre Montes Claros e o Rio São Francisco, tendo a leste a Serra do Espinhaço e ao Norte a Chapada Diamantina, na Bahia. Chegamos à Base, e Diego riu satisfeito:
>>>> ― Desta vez, vocês se lascaram! O Cel. Mendes conseguiu para transporte um Bandeirante exclusivo, que pousará numa picada aberta junto ao CT, apenas para levar a carga e os instrutores. O que quer dizer, é que vocês vão pousar junto com o resto dos instrutores, pois nem todos são PQDs. E aí, como vão sair desta?
>>>> Kami, Miguel e eu nos entreolhamos. Deixa correr, Diego!
>>>> Decolamos. Conversamos, rimos, brincamos. E, quando o oficial co-piloto foi até a parte traseira onde estávamos, disse:
>>>> ― Podem se preparar!
>>>> Miguel, Kami e eu, muito rapidamente, tiramos nossos pára-quedas das enormes mochilas, e nos equipamos. Diego, de “rabo de olho”, nos observava. Kami olhou para ele, e disse satisfeito:
>>>> ― Diego, vou te dar uma dica: fazer amigos por onde se vai pode determinar muita coisa na sua vida, e até mesmo salvá-la. Por isso, garantir boas relações por onde se anda, além de ser útil, pode garantir, inclusive, a manutenção de uma vaidade!
>>>> Todos rimos, e Diego fez “cara de vencido”, rindo também. A porta abriu, e saltamos sobre o CTNV 1.
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Cena 2: No Ninho das Víboras
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>>>> Pousaríamos na clareira de pouso do Bandeirante, onde já nos esperava a turma, dez elementos, entre civis e militares. Estavam todos sentados ao estilo militar, com as pernas cruzadas e os punhos agarrados, à mercê das ordens dos poucos que estavam de pé. Havia ali os anfitriões, oficiais responsáveis pela área, que fariam no mais a segurança, enquanto estivéssemos em exercícios na selva. Reconhecemos aquela formação ainda lá do céu.
>>>> Pousamos, recolhemos os velames, e andamos em direção ao “chefe”. Este fez a continência, cumprimento padrão entre militares, e que também é feito para civis. Diego retribuiu, pois estava fardado. Nós outros, respondemos todos com um simples e educado “Boa tarde!” kami dirigiu-se ao homem com humildade:
>>>> ― Senhor Capitão, esperamos não estar atrasados.
>>>> ― Sejam bem-vindos, Delegado! Agentes! Sou o Capitão Maurício, da 1ª Brigada de Selva. Tenente, à vontade!
>>>> Ele disse isso para Diego, que estava em posição de sentido (natural, pois o homem era capitão, e Diego, um tenente; ambos militares).
>>>> ― O senhor veio de longe! ― Disse Kami.
>>>> ― O que precisarem, avisem-me! Estarei na cabana de operações de apoio. Nós cuidaremos da segurança de toda a área, policiando o perímetro externo para que não tenhamos surpresas durante o treinamento. Por outro lado, qualquer problema com disciplina, aí, tá nas mãos dos senhores! Não dêem trégua nem moleza para os alunos, sejam eles soldados ou oficiais... Estas são as recomendações do Comando.
>>>> O Capitão Maurício recolheu-se com seus três acompanhantes, e ficamos diante da turma. Quando o Capitão desapareceu das vistas dos alunos, ouvimos rumores entre estes, como piadinhas e risinhos. Alguém sussurrou algo como “olha o japa!”, referindo-se a Kami; outros reclamavam que “dois cabeludos seriam seus professores”. Com certeza um desses “cabeludos” seria eu; o outro, só poderia ser o Miguel, que mantém o cabelo em estilo alemão, dividido ao meio, e caído sobre as orelhas. Quando silenciaram, pois perceberam Kami silencioso e firme fitando-os, este diz em tom alto e claro:
>>>> ― Senhores! Percebo que há, aqui, muitos engraçadinhos! E os senhores talvez pensem que, pelo fato de eu ser um civil, um mero delegado civil, eu estaria abaixo do nível dos senhores! Acham que eu não sou bom o suficiente para ensinar a militares o que estes já sabem há tempos, não é mesmo?! Naturalmente que me refiro aos novinhos, posto que os mais graduados não se deixam levar por piadas infames nem por babaquices, tão naturais aos jovens soldados, tão “sedentos por instrução”! ― Fez pausa, mas não houve resposta.
>>>> ― Vou dizer uma coisa para os senhores: Ninguém aqui será tratado como diferente! Ninguém! Todos estão no mesmo barco, portanto, todos estão “na Marinha”! Entendido! ― disse, mais alto e mais claro.
>>>> ― Sim, senhor! ― Todos os alunos gritaram de volta.
>>>> ― Senhores, levantem-se! ― (No que foi obedecido). ― Agora, o agente Gabriel, guerreiro do COT, um dos melhores combatentes da Polícia Federal, fará a chamada, e espero que os senhores se dignem a respondê-lo, e não a ignorá-lo, por achá-lo “cabeludo” demais! Os senhores me entenderam?!
>>>> ― Sim senhor ― Foi o brado geral.
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Cena 3: A Apresentação das Crias
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>>>> ― Atenção, ao meu comando, seus cães do inferno! Eu vou chamar apenas uma vez! O animal que não responder, será convidado a fazer a limpeza da latrina que vamos abrir lá mais adiante.
>>>> Ninguém riu. Puxa, quando eu servia, eu ria pra caramba dessas “deixas”. Chamei um por um, e estes se apresentavam gritando seus nomes e suas origens profissionais, bem como deram outras informações. Chamei o número um, e apresentou-se uma bela moça, que gritou:
>>>> ― “Zero-zero-um”, Adriana, 30 anos, Força Aérea Brasileira, Pára-SAR, 1º tenente, Baiana. Especialidade: Escalada e Rapel.
>>>> E assim foi:
>>>> ― “Zero-zero-dois”, Ricardo, 32 anos, Exército Brasileiro, Brigada Pára-Quedista, 2º sargento, fluminense. Destaque para: Táticas de assalto e combate urbano.
>>>> ― “Zero-zero-três”, Paulo, 36 anos, Polícia Federal, polícia da fronteira, agente, goiano. Sou bom em: Sobrevivência na selva.
>>>> ― “Zero-zero-quatro”, Fernanda, 26 anos, Polícia Federal, Polícia de alfândega, delegada, paranaense. Especialidade: investigação.
>>>> ― “Zero-zero-cinco”, Fiorelo, 27 anos, Marinha, Fuzileiros Navais, cabo, acreano. Entendo de explosivos.
>>>> ― “Zero-zero-seis”, Matos, 42 anos, Polícia Civil de São Paulo, Delegacia de Santos, inspetor, paulista. Negociações, e situações limite.
>>>> ― “Zero-zero-sete”, Keller, 40 anos, Força Aérea Brasileira, Infantaria, sub-oficial, mineiro. Explosivos.
>>>> ― “Zero-zero-oito”, Carlos, 48 anos, Polícia Civil de Minas Gerais, Delegacia da Mulher, inspetor, gaúcho. Armas e munições.
>>>> ― “Zero-zero-nove”, Nogueira, Polícia Militar do Rio de Janeiro, BOPE, 1º tenente, capixaba. Combate urbano.
>>>> ― “Zero-dez”, Bardini, Polícia Militar do Rio Grande do Sul, 17º BPM, Soldado, ítalo-gaúcho. Atiro com precisão.
>>>> Após fazer a inacreditável revista, estando todos em fila, olhei um por um. A “Zero-zero-um” era uma ruiva muito bonita e miúda; o “Zero-zero-dois” era um caucasiano forte e alto; o “Zero- três” era um mulato de tamanho médio e magro; o “Zero-zero-quatro” era uma linda loira de olhos azuis e cabelos cacheados, alta e magra; linda e delegada... Ou seja, problema! O “Zero- cinco” era mais baixo, mas forte, com a pele curtida de sol; o “Zero- seis” era um branco barrigudo; sabe Deus o que queria ali! O “Zero- sete” era um atleta, mas parecia acometido de soberba; o “Zero- oito” parecia experiente e sereno, era baixo, com cara de italiano; o “Zero- nove” era a mesma coisa que o “Zero-sete”, mas com a disciplina da “Zero-um”; porfim, o “Zero-dez” era o mais simpático, mas não parecia alguém que sobreviveria muito tempo sem conforto e tecnologia. Então, eu gritei:
>>>> ― Senhoras e senhores, sejam bem-vindos ao CTNV 1, o Centro de Treinamento Ninho das Víboras! A partir de agora, vocês são crias nossas, para se tornarem Víboras! O caminho será duro, pedregoso, e sofrido, portanto, lasciate ogne speranza voi ch’entrate!
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Cena 4: Os Dez Mandamentos
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>>>> Kami, em seguida, dispensou a turma. Todos foram para as barracas, sendo estas em número de quatro, e assim divididas: as duas mulheres dividiriam uma menor; os homens restantes formariam grupos de dois, três e três. Os que ficassem em grupos menores, para ser mais justa a divisão, ficariam responsáveis por guardar mais material nas barracas. A maior demonstração de comunismo perfeito está nestes exercícios militares.
>>>> Após trinta minutos de adaptação às barracas, todos entraram em formação novamente. Kami então deu a Diego outra missão: ler os dez mandamentos do CTNV. Este assim o fez:
>>>> ― Senhores, estes são os dez mandamentos deste centro, e devem ser seguidos à risca sob pena de expulsão:
>>>> ― “Um”: Aqui meus instrutores serão meus superiores temporariamente, não importando seu posto, seu trabalho, sua natureza; a eles devo minha obediência; a eles confiarei minha vida.
>>>> ― “Dois”: Meus instrutores e colegas me devem respeito, e devo o igual respeito a todos eles, pois somos uma equipe.
>>>> ― “Três”: Colegas e intrutores do sexo oposto não são opção romântica enquanto durar a fase do treinamento.
>>>> ― “Quatro”: Minha arma estará sempre ao meu alcance, devidamente segura, e em perfeitas condições de uso.
>>>> ― “Cinco”: Meu companheiro aqui é meu irmão de alma; não abandonarei meu colega sob quaisquer circunstâncias.
>>>> ― “Seis”: Não dedurarei meus colegas para fazer bonito.
>>>> ― “Sete”: Falar sempre a verdade, por mais absurda que pareça.
>>>> ― “Oito”: Nunca dormir durante o serviço de sentinela.
>>>> ― “Nove”: Respeitar o código da organização.
>>>> ― “Dez”: Não cantar nunca, jamais, músicas de Carlinhos Brown, Netinho de Paula, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Rocks nacionais ou aquelas músicas odiosas estilo “You’re beautiful” ou “New York, New York”. Descumprir este é passível de prisão e tortura.
>>>> Alguns riram, mas nem todos. Eu ainda fiz meu comentário, pois adoro me meter:
>>>> ― Senhores, e não senhoras, este recado é para vossas senhorias: ainda há pouco, lá perto das barracas, eu vi que alguns dos senhores, e não as senhoras, reuniram-se em grupo para confabular sabe Deus o quê! E enquanto a tenente Adriana, que é realmente uma bela baiana, além de competentíssima militar, ajeitava sua barraca, alguns babacas estavam praticamente babando enquanto a olhavam... Não é mesmo?! E eu ouvi alguém gemer assim: “Nossa Senhora!”
>>>> Silêncio. Ninguém disse nada... Continuei:
>>>> ― E, quando a senhora delegada (...) Fernanda... Uma moça muito bonita, e guerreira, por estar aqui... Quando ela passou perto dos senhores, o que foi que eu também ouvi? Eu ouvi novamente alguém grunhir: “Nossa Senhora!” E ela também deve ter ouvido...
>>>> Silêncio.
>>>> ― Bem, senhores: Nenhuma delas é Nossa Senhora! Garanto a vocês! Nossa Senhora é piedosa, o que não é o caso nem da delegada, nem da tenente...Portanto, eu não quero saber de gracinhas no meu campo! Entendido? Alguém tem alguma dúvida?
>>>> ― Não senhor! ― Todos bradaram, inclusive as mulheres.
>>>> Após meu recado, Diego aproveitou para tirar uma casquinha. Afinal, não é todo dia que se pode instruir pessoas hierarquicamente superiores “com toda essa moral”.
>>>> ― Senhores... Os senhores acabaram de ouvir os dez mandamentos instituídos da organização. Agora, eu tenho mais um para vocês. Este, precisou ser incorporado devido a uma incidente; e é o seguinte: Eu jamais atirarei em um alvo desconhecido, ou que eu não esteja vendo perfeitamente, pela simples suposição, mesmo que todos os indícios me levem a crer tratar-se de um inimigo. Os senhores entenderam?
>>>> ― Sim senhor! ― Gritaram.
>>>> Enquanto Diego apresentava a rotina diária para os novos aprendizes, eu e Kami nos preparávamos para o lazer; quero dizer: para o árduo, mas divertido, trabalho de recrutamento.
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Cena 5: Início do Carnaval em Veneza
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>>>> Aquele momento foi muito curtido por nós. Fazia tempo que eu não fazia aquilo despreocupadamente, sem o perigo nos rondando, como fizera nos meus tempos de militar. Ali, tínhamos a proteção do perímetro, e a qualquer alteração, seríamos alertados e auxiliados por muitos soldados. Estávamos livres para brincar de acampamento como se estivéssemos no nosso quintal. Ali, estrearíamos nosso material novo.
>>>> Kami vestiu seu uniforme de treinamento, negro, feito em material resistente a espinhos. Calçou os butis (coturnos militares) e ajeitou seus cintos. Eu vesti um uniforme idêntico, com uma diferença, porém: como sou muito calorento, cortei a calça fazendo uma bermuda; e a gandola eu substituí por um colete. Ao invés do buti, calcei um par de botas de alpinista, com canos médios. Junto a cada bota, amarrei uma faca de caça, com bainha de nylon. No cinto militar, prendi dois cantis de 900ml cheios d’água, na parte de trás; uma bainha com uma faca de mato de 40cm à direita; o coldre com a 9mm à esquerda; e dois bornais duplos, tipo pochete com dois “andares”, e com amarração nas coxas, um de cada lado. A cataná cruzada nas costas, acessível pela esquerda. Como sou ambidestro, dividi mais ou menos assim o material: O sabre, a pistola e uma das facas da bota para sacar com a mão esquerda; a faca de mato, o rádio (preso no colete) e as outras facas para usar com a direita. Na cabeça, pus um chapéu tipo “Brigada de Selva”, parecido com o de boiadeiro, mas com as laterais amarradas por cima. Kami observou que eu parecia mais um mateiro de primeira viagem que um experiente combatente. E ele parecia um ninja, todo de preto, com o sabre também cruzado nas costas.
>>>> ― Tu parece mais com o Miguel que comigo... ― Riu ele.
>>>> ― Tu parece mais com Diego que comigo. ― Brinquei.
>>>> Ele pegou sua prancheta de controle, e fomos novamente para o cenário. Ao me ver, Diego, muito engraçadinho, comentou com os alunos:
>>>> ― Senhores! Esta é a forma exata de como não se devem vestir aqui! Este é justamente o melhor exemplo de como não se apresentar na missão. E o motivo é bem simples: no mato, há tanto mosquito à noite, que a gente pode escalar o ar se apoiando neles...
>>>> Alguns riram. Eu também. Kami fez nova chamada e deu a cada um uma missão rotineira de acampamento, para se acostumarem a trabalhar em grupo, e manterem as mentes ocupadas e alerta.
>>>> A noite chegava, e os alunos jantavam no tapiri cozinha. Miguel, Diego, Kami e eu trocávamos informações sobre os planos de aula, quando começamos a ser incomodados por mosquitos. Ainda eram poucos. Mas logo iria escurecer. Andei uns metros capim adentro, e localizei um formigueiro que eu tinha visto durante a tarde. Com a caneca, raspei a parte de fora, tirando um pouco do material. Um formigueiro é feito, pelas formigas, com uma matéria prima um tanto exótica: cocô de besouro, ajuntado e agrupado ao redor da colônia. Tirei o suficiente para não prejudicar muito o abrigo, e evitando colher formigas soldados junto. Em seguida, retornei para perto do grupo, que já reunia o pessoal ao redor da clareira. Todos já estavam sentados e à espera da próxima instrução. Pedi a Kami que me deixasse dar uma dica para os alunos. Ao que ele, já rindo, concordou, eu comecei:
>>>> ― Senhores... Agora vou dar “um bizú” para vocês. Os senhores percebem que os mosquitos do Diego ― (alguns riram) ― já estão nos rodeando... Quem quiser, faça como eu.
>>>> Eu abri o cantil, e derramei um pouco de água na caneca, que continha o material do formigueiro. Em seguida, com os dedos, mexi e misturei tudo, formando um barro. E passei tranqüilamente esse barro no meu rosto, com os três dedos maiores, sempre do nariz para as orelhas. Tentei cobrir o máximo que pude, mas sem exageros.
>>>> ― Senhores, o barro é mais que uma camuflagem... O barro é mais que hidratante... Ele irá nos proteger dos mosquitos e ao mesmo tempo do calor. Digo isso porque, ao umedecer-se com o suor natural, ele o esfriará. Barro não é sujo! Barro não é nojento! É parte da nossa Mãe Terra e de nós mesmos.
>>>> Passei aquele barro por todas as partes de pele exposta que eu tinha: rosto, braços, pernas, pescoço e mãos. Em seguida, Kami, que fizera o mesmo, completou a dica:
>>>> ― E outra dica boa: se os senhores utilizarem, assim como Gab está fazendo, a terra de formigueiro, a proteção será maior. Na terra de formigueiro, naturalmente, há muito ácido fórmico, o que manterá muitos insetos longe, posto que formigas são predadoras muito temidas.
>>>> ― Venham, que vou mostrar como se faz... ― Disse ele.
>>>> Andamos até o formigueiro, que descobrimos estava abandonado, e todos retiraram um pouco. Todos seguiram a orientação.
>>>> De fato, naquela noite, os insetos só incomodaram o Diego, que insistiu em usar aquelas tinturas prontas, vendidas em lojas, para camuflagem. A partir dali, ele seguiria nossas dicas.
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(Continua...)
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(Quinta-feira, 13 de janeiro de 2011. 22:43.)
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(Registro: RGM-4597-20110529)

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